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Dia Mundial da Educação e pouco a se comemorar

Atualizado: 30 de abr. de 2022


Arte desenvolvida por Daniel Kondo.

Hoje, dia 28 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Educação. A data foi instituída no Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal, em 2000. No momento, estavam presentes líderes de diversos países, incluindo o Brasil, e lá firmaram um compromisso de levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo até 2030. Mesmo com o compromisso firmado, sabe-se as dificuldades que a educação, estudantes e professores enfrentam dia a dia.


De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgada pela CNN Brasil nesta quinta (28), a educação brasileira passa por maus bocados. Além da falta de investimento constante, visto o corte de R$740 milhões do orçamento de 2022 pelo Governo Federal, a pandemia da covid-19 deixou e ainda deixa grandes cicatrizes. Leia a matéria da CNN AQUI.


Confira o artigo do presidente do Instituto Quindim, Volnei Canônica, sobre os cortes da educação no Brasil e a pandemia.

Foto: Lucas Marques

A pesquisa do CNM obteve resposta de 809 municípios (o que representa 14,52% das cidades brasileiras) e entre os principais problemas estão o déficit de aprendizagem dos alunos em razão da pandemia e elevada taxa de abandono escolar. Ainda na mesma matéria, é apresentado outro dado do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef) que assusta: cerca de três em cada quatro crianças do 2º ano não atingem o padrão de leitura. O número alarmante, que foi divulgado em janeiro de 2022, é maior que a média registrada antes da pandemia (até março de 2020), que era de uma em cada duas crianças.





O Instituto de Leitura Quindim (ILQ) tem o compromisso de defender uma educação de qualidade para todos. É necessário que os governos municipais, estaduais e federal garantam que todos os brasileiros, sejam eles crianças, jovens ou adultos, tenham acesso a escolas e instituições de ensino, além de que seus professores e educadores sejam valorizados. E não é por meio de cortes graves no orçamento que isso será resolvido (pelo contrário).


Foto: Lucas Marques

Os números divulgados pela pesquisa da Confederação Nacional de Municípios acende um alerta de que ações urgentes precisam ser tomadas. Além da educação básica, o ato de ler, de preservar a leitura, precisa ser trabalhado e incentivado. Com a evasão escolar, esse movimento fica ainda mais complicado, por isso, o investimento na educação precisa ser priorizado. É de entendimento coletivo de que a educação é capaz de mudar vidas, de fornecer ferramentas que sejam capazes de construir e fortalecer valores sociais, éticos e morais, que são essenciais ao desenvolvimento e formação de cada indivíduo.


No espaço da Loja Quindim estão algumas obras que trazem a pauta da educação, da formação de leitores, da mediação de leitura para infância, além da relação entre escola e leitura. Confira (adicionar link em cada livro):


“Noções das Coisas” (Global Editora), escrito por Darcy Ribeiro e ilustrado por Maurício Negro;


“A Formação do Leitor Literário” (Global Editora), de Teresa Colomer e traduzido por Laura Sandroni;


“Leitura na Escola” (Global Editora), organizado por Ezequiel Theodoro da Silva;


“Interação e Mediação de Leitura Literária para a Infância” (Global Editora), de Flávia Brocchetto Ramos e Neiva Senaide Petry Panozzo;


“Escola e Leitura - velha crise, novas alternativas" (Global Editora), organizado por Regina Zilberman e Tania M. K. Rösing;


“A literatura e os jovens” (Global Editora), organizado por Elizabeth D’Angelo Serra;


“Letramento no Brasil” (Global Editora), organizado por Vera Masagão Ribeiro




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