Hoje, dia 28 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Educação. A data foi instituída no Fórum Mundial de Educação realizado em Dakar, Senegal, em 2000. No momento, estavam presentes líderes de diversos países, incluindo o Brasil, e lá firmaram um compromisso de levar a educação básica e secundária a todas as crianças e jovens do mundo até 2030. Mesmo com o compromisso firmado, sabe-se as dificuldades que a educação, estudantes e professores enfrentam dia a dia.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgada pela CNN Brasil nesta quinta (28), a educação brasileira passa por maus bocados. Além da falta de investimento constante, visto o corte de R$740 milhões do orçamento de 2022 pelo Governo Federal, a pandemia da covid-19 deixou e ainda deixa grandes cicatrizes. Leia a matéria da CNN AQUI.
Confira o artigo do presidente do Instituto Quindim, Volnei Canônica, sobre os cortes da educação no Brasil e a pandemia.
A pesquisa do CNM obteve resposta de 809 municípios (o que representa 14,52% das cidades brasileiras) e entre os principais problemas estão o déficit de aprendizagem dos alunos em razão da pandemia e elevada taxa de abandono escolar. Ainda na mesma matéria, é apresentado outro dado do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef) que assusta: cerca de três em cada quatro crianças do 2º ano não atingem o padrão de leitura. O número alarmante, que foi divulgado em janeiro de 2022, é maior que a média registrada antes da pandemia (até março de 2020), que era de uma em cada duas crianças.
Leia também: Ministério da Educação teve o segundo maior corte no Orçamento 2022 | Guia do Estudante (abril.com.br)
O Instituto de Leitura Quindim (ILQ) tem o compromisso de defender uma educação de qualidade para todos. É necessário que os governos municipais, estaduais e federal garantam que todos os brasileiros, sejam eles crianças, jovens ou adultos, tenham acesso a escolas e instituições de ensino, além de que seus professores e educadores sejam valorizados. E não é por meio de cortes graves no orçamento que isso será resolvido (pelo contrário).
Os números divulgados pela pesquisa da Confederação Nacional de Municípios acende um alerta de que ações urgentes precisam ser tomadas. Além da educação básica, o ato de ler, de preservar a leitura, precisa ser trabalhado e incentivado. Com a evasão escolar, esse movimento fica ainda mais complicado, por isso, o investimento na educação precisa ser priorizado. É de entendimento coletivo de que a educação é capaz de mudar vidas, de fornecer ferramentas que sejam capazes de construir e fortalecer valores sociais, éticos e morais, que são essenciais ao desenvolvimento e formação de cada indivíduo.
No espaço da Loja Quindim estão algumas obras que trazem a pauta da educação, da formação de leitores, da mediação de leitura para infância, além da relação entre escola e leitura. Confira (adicionar link em cada livro):
“Noções das Coisas” (Global Editora), escrito por Darcy Ribeiro e ilustrado por Maurício Negro;
“A Formação do Leitor Literário” (Global Editora), de Teresa Colomer e traduzido por Laura Sandroni;
“Leitura na Escola” (Global Editora), organizado por Ezequiel Theodoro da Silva;
“Interação e Mediação de Leitura Literária para a Infância” (Global Editora), de Flávia Brocchetto Ramos e Neiva Senaide Petry Panozzo;
“Escola e Leitura - velha crise, novas alternativas" (Global Editora), organizado por Regina Zilberman e Tania M. K. Rösing;
“A literatura e os jovens” (Global Editora), organizado por Elizabeth D’Angelo Serra;
“Letramento no Brasil” (Global Editora), organizado por Vera Masagão Ribeiro
LEIA TAMBÉM
Комментарии