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Lucas Marques

Quintal da Língua Portuguesa de março será com Ciça Fittipaldi, Marcia Kambeba e Tatiana Henrique


Março é um mês especial, principalmente, por ter o dia 8 como o Dia Internacional das Mulheres, data em que se celebra suas lutas por igualdade e respeito. E claro que o Quintal da Língua Portuguesa não poderia deixar de ser igualmente especial e ir ao encontro desta data tão importante. O segundo bate-papo da temporada de 2022 será com Ciça Fittipaldi, Marcia Kambeba e Tatiana Henrique, três mulheres que têm trabalhos artísticos potentes e cheios de significados. O Quintal com o trio será no dia 19 de março, às 14h (Brasília) / 17h (Lisboa) / 18h (Luanda) / 19h (Maputo), e será transmitido via plataforma Zoom.


Os ingressos para acompanhar esse encontro especial devem ser adquiridos NESTE LINK. O valor do ingresso é de R$50,00 para público em geral e R$25,00 para conveniados (Senalba, Sinpro, Sindiserv Caxias e ex-alunos dos cursos do Instituto Quindim), mediante solicitação de desconto no e-mail institutodeleituraquindim@gmail.com.


Para que esse encontro celebre as mulheres, suas lutas e trajetórias, nada melhor do que unir três artistas que fazem jus aos muitos significados da palavra, pois são criadoras e compartilhadoras de projetos encantadores e de vivências que inspiraram e inspiram muitas outras mulheres. Conheça as convidadas:


Ciça Fittipaldi: estudou Desenho e Plástica na Universidade de Brasília (UnB) e se tornou ilustradora logo em seguida, sendo especialista na literatura infantil. Recebeu inúmeros prêmios como o Jabuti de ilustração pela Série Bichos da África (Editora Melhoramentos). É pesquisadora de culturas indígenas, africanas e afro-brasileiras, além de autora do projeto gráfico, coordenadora do design e diretora de arte do projeto “Iny Tkylysinamy

Rybèna/Arte Iny Karajá: Patrimônio Cultural do Brasil”. Apoiado pelo IPHAN, o livro foi escrito por autores indígenas com colaboradores não indígenas e ilustrado por crianças Karajá, participantes de oficinas de pinturas. Muitas de suas obras contêm inúmeras referências ao povo indígena. Ciça também já foi a representante brasileira para o Prêmio Internacional Hans Cristian Andersen.


Márcia Kambeba: Pertencente à etnia Omágua/Kambeba, a poeta e geógrafa nasceu na aldeia ticuna, em Belém do Solimões (AM). Inspirada pela avó, que era professora e poeta, Márcia tem investido na carreira artística e em suas poesias, que têm semelhanças com o cordel e repercute sobre a violência contra os povos indígenas, além dos conflitos gerados pela vida na cidade. Com uma dissertação de mestrado ligada com sua origem, a poetisa escreveu seu primeiro livro, “Ay kakyri Tama”, que significa “eu moro na cidade”, nome também de um dos poemas que o compõem e que acabou se tornando música.


Tatiana Henrique: atriz, diretora, contadora de histórias e Mestra em Memória Social (Memória e Teatro/Performance), Tatiana investiga dramaturgia narrativa para performance e teatro. Esse estudo é a partir dos conceitos de epigenética arquetípica, escrevivência (Conceição Evaristo) e amefricanidade (Lélia Gonzales) em investigação de memórias sensoriais e fragmentais, aplicada em seu trabalho como orientadora corporal e diretora, e que construiu a base narrativa de “Terra sem Acalanto”, espetáculo criado junto ao grupo Sala de Giz (Juiz de Fora///MG), baseado no acontecimento do crime de Mariana. Em seu trabalho também desenvolve o conceito CorpOralidade, a partir de sua pesquisa com filosofias, mitologias e cosmovivências ameríndias, africanas, afro-brasileiras e indianas.


Adquira o seu ingresso AQUI e venha ser presenteado por esse encontro que será pra lá de enriquecedor.


O que é o Quintal da Língua Portuguesa?

O projeto é uma realização do Instituto de Leitura Quindim (Brasil), em parceria com o Bichinho de Conto (Portugal), Kacimbo Produção Cultural (Angola) e Associação Literária Kulemba (Moçambique). Os encontros são realizados no terceiro sábado de cada mês, pela plataforma ZOOM e tem duração média de 2h30min.

Criado em 2011, no Rio de Janeiro, por um grupo de artistas, dentre eles os membros fundadores Edna Bueno, Lucília Soares, Ninfa Parreiras, Ondjaki e o presidente do Instituto Quindim, Volnei Canônica, o Quintal tem conversado e debatido sobre a relação de cada convidado com a língua portuguesa, explorando o fazer literário e outras manifestações artísticas.

A curadoria conta com o time original, além da portuguesa Mafalda Milhões e o moçambicano Dany Wambire. A logomarca do projeto foi criada pelo premiado ilustrador pernambucano André Neves. Os participantes recebem certificado emitido pelo Instituto de Leitura Quindim.



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